Os livros de 2013 | Público


Também Carlos Fiolhais escolheu, na sua coluna no PÚBLICO, a Obra Completa do Padre António  Vieira como um dos grandes livros de 2013.

Homenagem ao Padre António Vieira | Coimbra

25 Novembro | Coimbra

No âmbito da comemoração dos 350 anos sobre a leitura pelo Padre António Vieira do Sermão de Santa Catarina na Capela de S. Miguel, a Universidade de Coimbra propõe um programa de celebração e debate em torno do pensador português. A abrir as comemorações, os coordenadores da edição pelo Círculo de Leitores da «Obra Completa do Padre António Vieira», José Eduardo Franco e Pedro Calafate fazem parte dos oradores.

17h | Auditório da Reitoria
Apresentação da «Obra Completa do Padre António Vieira»

19h | Capela de S. Miguel
Os sermões do Padre António Vieira por Lima Duarte.

21h30 | Teatro Académico Gil Vicente
Exibição do filme «Palavra e Utopia» e Manoel d'Oliveira.

Três novos volumes!

Os próximos três volumes da coleção da Obra Completa do Padre António Vieira acabaram de sair do prelo...


Cartas da Missão | Cartas da Prisão
Coordenação de Miguel Real

Sermões da Quaresma
Coordenação de Luís Silvério Lima

Sermões do Rosário | Maria Rosa Mística I
Coordenação de Carlos Maduro e José Paulo Leite Abreu

Publicação de três novos volumes...

Já começaram a chegar à casa dos nossos sócios os três novos títulos da Obra Completa do Padre António Vieira.

Cartas de Lisboa | Cartas da Baía
Coordenação: Mary Del Priore, Paulo de Assunção

Sermões da Quaresma e da Semana Santa
Coordenação: Valmir Francisco Muraro

Sermões de Nossa Senhora
Coordenação: João Adolfo Hansen

 

Público | Ipsílon




O projecto grandioso de finalmente editar a obra completa do nosso maior escritor do século XVII…
António Guerreiro, Público, 28 junho 2013

Artigo na edição de hoje, 28 de junho, do Público sobre a Obra Completa do Padre António Vieira pelo Círculo de Leitores.

Imprensa internacional | Jornal do Commercio (Brasil)

Ele viveu há mais de três séculos, mas até hoje seus discursos repercutem como resultado de sua sabedoria.
Jornal do Commercio, 13 junho 2013

Artigo sobre a passagem de um dos coordenadores da «Obra Completa do Padre António Vieira», Pedro Calafate, pelo Brasil no âmbito de duas conferências sobre o jesuíta português e o seu contributo para a defesa dos indígenas. Conferências a divulgarem a edição em Portugal da sua obra completa.

Vieira, Saramago. Entre nós, em sala.


Sessão de apresentação
Obra Completa do Padre António Vieira
Fundação José Saramago, Lisboa, 25 de junho de 2013
 
Duas ausências. A de Saramago, a de Vieira. Mas presentes: pelos recantos dos Casa dos Bicos, agora Fundação José Saramago. Pilar del Río acolheu-nos naquela que é uma das casas do nobel da literatura para se falar de António Vieira. Admirador do prosador setecentista, que gostava de revisitar de tempos a tempos, Saramago escreveu sobre ele com admiração - Abrimos os Sermões do Padre António Vieira e verificamos que há em tudo o que escreveu uma língua cheia de sabor e de ritmo, como se isso não fosse exterior à língua, mas lhe fosse intrínseco. António Mega Ferreira, convidado apresentar a sua Obra, confessou o entusiasmo com que começou já a ler os primeiros volumes publicados pelo Círculo de Leitores. Maior do que a vida, homem do mundo, Vieira é também para Mega Ferreira o maior prosador de sempre da língua portuguesa.
Acompanhada a sessão por dois momentos musicais de João Vasco, e pela leitura de excertos dos textos do Padre António Vieira, os ausentes estiveram entre nós. Pela palavra, pelo regresso que se mantém fresco e atual aos escritos de Vieira, e por essa vitalidade de língua em que o próprio Saramago bebia inspiração - Isto a que chamam o meu estilo assenta na grande admiração e respeito que tenho pela língua que foi falada em Portugal nos séculos XVI e XVII… A língua então era um fluxo ininterrupto. Admitindo que possamos compará-la a um rio, sentimos que é como uma grande massa de água que desliza com peso, com brilho, com ritmo, mesmo que, por vezes, o seu curso seja interrompido por cataratas.» Palavras de Saramago. Sobre Vieira.

 

Aqui ficam algumas imagens do evento.
Os exemplares de Padre Vieira que fazem parte da Biblioteca José Saramago.

Guilhermina Gomes e António Mega Ferreira.

A revista do Círculo de Leitores.
 

Sessão | Fundação José Saramago, Lisboa | 25 junho, 21h30


Imprensa internacional | Avvenire


Che un’impresa di questa portata – promossa dall’università di Lisbona, con 52 studiosi coinvolti tra cui l’italiana Mariagrazia Russo dell’università di Viterbo – veda la luce in un momento durissimo per l’economia del Portogallo è un segno incoraggiante per la cultura.

Avvenire, junho 2013
 
 

Sábado | Suplemento Tentações

«…sentimos alegria e gratidão quando abrimos os primeiros volumes da Obra Completa do Padre António Vieira agora publicada pelo Círculo de Leitores; alegria e gratidão pelo acontecimento editorial do ano e pelo tesouro que temos em mãos.»
Miguel Morgado, Sábado, 9 maio 2013

Jornal de Letras | Obra Completa do Padre António Vieira

Já nas bancas, a edição de 17 de abril do Jornal de Letras dá destaque de primeira página à edição da Obra Completa do Padre António Vieira.
 
 «...um acontecimento da maior relevância cultural e nacional, dado ser a primeira vez que é editada na íntegra e inclui numerosos inéditos.»
Maria Leonor Nunes, Jornal de Letras, abril 2013
 

 

Como nasceu a obra?
Os rostos por detrás do projeto...

Comentários de imprensa

«A edição da obra completa do padre António Vieira é considerada um dos maiores projetos editoriais da história portuguesa.»
Isabel Nery, Visão, 25 abril 2013


«…um verdadeiro mundo sobre a alma portuguesa. Aqui encontramos muitos dos sonhos e dúvidas que têm assolado os portugueses durante séculos.»
Jornal de Negócios, 3 maio 2013


«A publicação da Obra Completa Padre António Vieira é um acontecimento editorial histórico: um plano de edição de 30 volumes, que é também a fixação definitiva do texto e ainda faz a revelação de vários inéditos e obra poética e dramatúrgica do autor. Uma monumental empreitada que surge num momento de crise nacional.»
João Céu e Silva, Diário de Notícias

 «… um dos mais exigentes e importantes desafios editoriais desta década.»
TSF

 
«Este é um dos grandes acontecimentos culturais dos últimos tempos.»
José Pacheco Pereira, SIC Notícias

 
«…agradeço e aplaudo todos aqueles que nos vão dar, até setembro do ano que vem, 30 volumes da obra de António Vieira. É a melhor notícia literária de sempre, apetece dizer.»
Miguel Esteves Cardoso, Público

 
«Se Vieira aqui viesse, o tema central da sua escrita estaria mais vivo do que nunca.»
Viriato Soromenho-Marques

 
«…um homem atual que lutou contra a escravatura pela reforma da Inquisição um crítico das más práticas políticas da divisão da sociedade entre cidadãos de primeira e de segunda defensor da abolição da diferença de direitos dos chamados cristãos novos e cristãos velhos capaz de fazer um diagnóstico de Portugal e da mentalidade portuguesa do seu tempo e que dizia que a verdadeira fidalguia estava na ação. Ele faz muito sentido neste tempo de crise em que vivemos.»
José Eduardo Franco, entrevista ao Público

Sessões de lançamento | Lisboa | Porto

 
Ouvir Vieira, hoje, e senti-lo atual e perspicaz
 
A Aula Magna, em Lisboa, encheu-se para ouvir Vieira. No dia seguinte, chegámos ao Porto com a mesma vontade de passar a palavra sobre aquela que é uma das figuras maiores da nossa cultura – o Padre António Vieira. Numa edição exclusiva da ...Círculo de Leitores que publica os primeiros três volumes de uma obra que inclui as cartas, profecias, sermões, poesia e teatro, imperou o espírito de celebração. O celebrar um importante marco editorial – o fazer chegar, finalmente, ao grande público a sua Obra Completa. Um projeto a contar com a direção de José Eduardo Franco e Pedro Calafate, apoiando-se numa equipa de especialistas portugueses e brasileiros. O Presidente do Conselho de Administração do GBC, presente no evento, sublinhou a importância desta Obra e toda a equipa que permitiu a sua concretização. Pedro Calafate penetrou no pensamento e humanismo de Vieira, ao passo que José Eduardo Franco elogiou a conjugação de esforços e empenho de todos. Tendo a sessão contado em Lisboa com apresentação de João Adolfo Hansen (Universidade de São Paulo) e de Dom Manuel Clemente (Bispo do Porto), o grande momento da noite foi o discurso de António Sampaio da Nóvoa (Reitor da Universidade de Lisboa). No Porto a apresentação da obra ficou a cargo de Viriato-Soromenho Marques a trazer Vieira aos nossos dias − e a afirmar que ele seria, hoje, o primeiro a apontar os peixes grandes que aos pequenos comem.

Com sala cheia em Lisboa, e sala cheia no Porto, este foi o arranque de uma Obra que se pretende torne referencial.

 Aqui ficam algumas imagens dos lançamentos.
 
Obra Completa do Padre António Vieira, uma edição exclusiva do Círculo de Leitores.

Pedro Calafate, diretor de Obra.
José Eduardo Franco, diretor de Obra

 
A Aula Magna, em Lisboa, encheu-se para ouvir Vieira. No dia seguinte, chegámos ao Porto com a mesma vontade de passar a palavra sobre aquela que é uma das figuras maiores da nossa cultura – o Padre António Vieira. Numa edição exclusiva da ...Círculo de Leitores que publica os primeiros três volumes de uma obra que inclui as cartas, profecias, sermões, poesia e teatro, imperou o espírito de celebração. O celebrar um importante marco editorial – o fazer chegar, finalmente, ao grande público a sua Obra Completa. Um projeto a contar com a direção de José Eduardo Franco e Pedro Calafate, apoiando-se numa equipa de especialistas portugueses e brasileiros. O Presidente do Conselho de Administração do GBC, presente no evento, sublinhou a importância desta Obra e toda a equipa que permitiu a sua concretização. Pedro Calafate penetrou no pensamento e humanismo de Vieira, ao passo que José Eduardo Franco elogiou a conjugação de esforços e empenho de todos. Tendo a sessão contado em Lisboa com apresentação de João Adolfo Hansen (Universidade de São Paulo) e de Dom Manuel Clemente (Bispo do Porto), o grande momento da noite foi o discurso de António Sampaio da Nóvoa (Reitor da Universidade de Lisboa). No Porto a apresentação da obra ficou a cargo de Viriato-Soromenho Marques a trazer Vieira aos nossos dias − e a afirmar que ele seria, hoje, o primeiro a apontar os peixes grandes que aos pequenos comem.

Com sala cheia em Lisboa, e sala cheia no Porto, este foi o arranque de uma Obra que se pretende torne referencial.
Aqui ficam algumas imagens dos lançamentos.

Lançamento | Porto, Casa da Música | 5 de Abril


A Obra Completa do Padre António Vieira

Edição Exclusiva
Regresso às fontes manuscritas e impressas, com recurso a diversos arquivos pelo mundo e a especialistas luso-brasileiros. Um quarto do total da obra é inédito ou parcialmente inédito.
 
 
Coleção em 30 volumes.
 

Vieira é palavra, mundo, viagem, pensamento, fé, sabedoria, tolerância. Tanto num só nome que passaram mais de quatro séculos sobre o seu nascimento e só agora, em pleno séc. XXI, se edita, finalmente, a sua obra completa. O ambicioso projeto é concretizado pelo Círculo de Leitores. Numa edição em trinta volumes que abarcam as cartas, sermões, profecias, poesia, teatro e textos vários do Padre António Vieira, uma equipa de especialistas luso-brasileiros desenvolveu ao longo da última década um trabalho de pesquisa e procura de toda a obra publicada e dispersa do jesuíta português. Sob a direção de José Eduardo Franco e Pedro Calafate, investigadores da Univ. de Lisboa, esta obra leva-nos aos alvores do império português, às suas contradições e vitalidade. Vieira foi não só um dos grandes oradores de sempre, mas também um defensor de tolerância entre diferenças, da busca do saber e da harmonia entre povos. A sua obra lega-nos todo um património de pensamento e domínio da palavra – essenciais para a definição do que fomos e do que podemos ainda ser.
 
Em abril de 2013 são publicados os primeiros três volumes da obra:
 
 
 

Vieira - Vida e obra


Natural de Lisboa, onde nasceu no ano de 1608. Aos 6 anos parte para Jesus da Baía, no Brasil, onde completa a sua formação na Companhia de Jesus. Cedo afirma os seus dotes de oratória tornando-se pregador e o professor. Em 1644 o rei − D. João IV − nomeia-o pregador régio mantendo-o entre os seus conselheiros. Participa então em várias missões diplomáticas pela Europa que lhe darão uma visão cada vez mais abrangente do mundo. Manifesta-se contra a Inquisição, defende uma legislação que proteja a liberdade dos Índios e a integração nos Judeus na sociedade portuguesa, o que lhe grangeia inimigos entre os setores mais conservadores. Em 1663 cai nas malhas do Tribunal do Santo Ofício a que escapa apenas por indulto real. Parte para Roma onde permanecerá até ao ano de 1675. Apesar do indulto real e da imunidade que lhe foi atribuída pelo próprio Papa, não se sente bem-vindo no regresso a Lisboa, voltando a partir para o Brasil já com 73 anos de idade. Ali se dedica às suas missões do Brasil ao Maranhão iniciando a escrita daquela que chamava a sua obra magna – a Chave dos Profetas. Morre em 1697.

Equipa de Excelência | Corpo científico

Este projeto envolveu toda uma equipa de especialistas portugueses e brasileiros que vale a pena mencionar, nome a nome.
(Clique na imagem para ver)



 

Os Diretores de Obra | José Eduardo Franco | Pedro Calafate

 
 
 
José Eduardo Franco. Historiador. É atualmente o Diretor do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutorou-se pela EHESS de Paris. Coordenou e concluiu com sucesso vários projetos de investigação, entre os quais se podem destacar o Dicionário Histórico das Ordens, a Obra Completa do Padre Manuel Antunes em 14 volumes e o projeto Arquivo Secreto do Vaticano editado em 3 volumes. Da sua vastíssima bibliografia destacam-se os seus estudos aprofundados sobre Vieira, os Jesuítas e o Marquês de Pombal.



Pedro Calafate, filósofo e professor catedrático da Universidade de Lisboa, especialista no estudo do barroco e do racionalismo iluminista do século XVIII. Foi  professor Honorário da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Autónoma de Madrid e professor Visitante da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Coordena o Centro de Filosofia da Univ. de Lisboa.

 

Prefácio de António Sampaio da Nóvoa

Tudo está nas palavras. Principalmente o silêncio. O que somos e o que gostaríamos de ter sido. O que fizemos e o que sonhámos. Vive-se de palavras e morre-se com elas, ou com a sua ausência. Somos feitos de palavras. As que foram ditas e as que ficaram por dizer. São as palavras que nos prendem. São as palavras que nos libertam. A vida resume-se à procura da palavra que nem sempre encontramos.

Em português, as palavras são Vieira. Ninguém, antes dele, ninguém, depois dele, fez tanto com as palavras, fez tanto pelas palavras. Sem Vieira, não teríamos a língua que temos. Sem Vieira, que seria da língua portuguesa no Brasil? Nesse difícil século xvii da nossa história, Vieira abriu e espalhou a língua portuguesa, fez dela cultura, marcou o seu lugar no mundo.

O P.e António Vieira é uma das figuras grandes da cultura portuguesa. “É de facto o maior prosador – direi mais, é o maior artista – da língua portuguesa”, escreve Fernando Pessoa. Português e brasileiro, escreve enquanto fala, pensa quando se dirige aos outros, num exercício de crítica social e política que ainda hoje nos inspira.

Ao promover a edição da Obra completa do P.e António Vieira, a Universidade de Lisboa cumpre a sua responsabilidade. O que define uma universidade é a cultura, cultura como património e como criação. Num período de grandes dificuldades, mais do que nunca, temos de saber escolher as nossas prioridades. A edição rigorosa, e crítica, das fontes principais da cultura portuguesa é uma das missões mais nobres que a sociedade nos atribuiu. Só assim se consegue compreender a história e, através da sua integração na formação das novas gerações, projetá-la no futuro.

A preparação e edição de obras completas é uma das grandes lacunas que existem em Portugal. São muitos os projetos que ficam a meio, inacabados, sem continuidade. Particularmente grave é a ausência da Obra completa do P.e António Vieira, ainda que muitos dos seus textos estejam disponíveis, em edições de maior ou menor importância, tanto em Portugal como no Brasil.

O atual projeto editorial, de enorme envergadura, nasceu no âmbito do Centenário da Universidade de Lisboa, em 2011. Graças à tenacidade de José Eduardo Franco e de Pedro Calafate, foi possível constituir uma equipa com mais de três dezenas de especialistas, maioritariamente de universidades portuguesas e brasileiras, mas também de outros países, com o compromisso de publicar, até 2014, os trinta volumes da Obra completa. Raramente, na história da cultura em Portugal, se terá reunido um grupo tão alargado de pessoas em torno da edição da obra de um autor.

É um empreendimento editorial invulgar no nosso país, que só foi possível levar a cabo graças à participação do Círculo de Leitores e ao apoio de muitas entidades públicas e privadas. Para além da compilação e sistematização dos textos dispersos de Vieira, a Obra completa inclui ainda documentos inéditos (tais como cartas, teatro e poesia), bem como a edição global de escritos em língua latina, agora integralmente traduzidos. Paralelamente será elaborado um Dicionário multimédia e organizada uma “obra seleta” a publicar em oito línguas.

Ao conjunto deste projeto chamaram os coordenadores "Vieira global", conseguindo assim realizar o que muitos estudiosos da cultura portuguesa e brasileira procuraram fazer, sem sucesso, pelo menos desde o século xix.

A Universidade de Lisboa orgulha-se desta iniciativa e agradece a todos os que transformaram em obra concreta uma ideia que parecia irrealizável: “Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras”, como bem disse o P.e António Vieira.

Para uma universidade não há maior distinção do que a capacidade de pensar e de agir para além da efemeridade dos dias que correm, e que passam. A nossa ação mede-se no tempo longo da história. É nesse tempo que encontramos a obra de Vieira e que abrimos um pouco da história do futuro.

António Sampaio da Nóvoa
Reitor da Universidade de Lisboa
Lisboa, 12 de novembro de 2012